Apresentação

O Forlibi surgiu da necessidade de unir as línguas brasileiras de imigração com o objetivo de instaurar um diálogo permanente entre estas comunidades linguísticas, e se propõe a ser um espaço de pesquisa, mediação e articulação política em variadas frentes para o fortalecimento das mesmas. Reunindo falantes e representantes das línguas de imigração e de instituições parceiras, tem como propósito delinear ações coletivas para a promoção das línguas nas políticas públicas em nível nacional.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Forlibi entra em recesso

O Forlibi, Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração, deseja a todos um feliz natal e próspero ano novo e informa que as atualizações neste blog retornarão normalmente a partir do dia 07 de janeiro de 2013.

Atenciosamente,
A Coordenação

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A Imigração Italiana no Vale do Paraíba

Os italianos em Quiririm e minhas memórias’ está na 3ª edição Foto Divulgação
A história dos italianos em Quiririm é contada nas 243 páginas do livro “Os italianos em Quiririm e minhas memórias”, de José Indiani.

A história dos italianos em Quiririm é contada nas 243 páginas do livro “Os italianos em Quiririm e minhas memórias”, de José Indiani. 
Aos 81 anos, o seu Zé I, como é carinhosamente chamado na região, comemora a 3ª edição de seu livro, escrito em 2007.
“A cada nova edição sempre acrescento mais informações das quais vou me lembrando com o tempo”. 
Em sua obra, descreve as cenas de sua infância e juventude bem como os fatos narrados por seus pais e tios sobre a chegada de seus conterrâneos a Taubaté, em outubro de 1892. 
“Conto desde quando meus pais desembarcaram no porto de Santos e foram para Taubaté, trabalhar na lavoura de café, da Fazenda do Barreiro”.
O pano de fundo dessa história familiar é a busca dos europeus por melhores condições de vida na América, especialmente, no Brasil - onde a imigração foi favorecida pela necessidade de mão de obra para a produção cafeeira e pela política de subsídios do governo paulista no final do século 19.
Segundo ele, aqueles não foram tempos fáceis. Os italianos não se adaptaram ao cultivo do café e enfrentaram inúmeras dificuldades.
“Eles saíram de Taubaté, vieram desbravar as matas de Quiririm e tiveram que aprender a plantar arroz”, contou o autor.
Em “Os italianos em Quiririm e minhas memórias”, o leitor é convidado a compartilhar as recordações de seu Zé I, como o início do namoro com sua esposa, dona Nely. 

Legado. Último descendente direto de imigrantes na região, seu Zé I tem muita história para contar. 
Nascido em 1931 em um sobrado, em Quiririm, Indiani se orgulha do legado deixado por seus antepassados. 
“Os italianos trouxeram muito trabalho e desenvolvimento para o Estado. Se não fossem os italianos...”
E é justamente esse legado que ele não quer que seja esquecido. “Escrevi esse livro para não deixar morrer a história dos italianos na região”, disse o autor, que já foi agricultor e hoje é funcionário aposentado pela Prefeitura de Taubaté. 
Seu Zé I destaca ainda o intercâmbio cultural entre Brasil e Itália como vantagem da imigração. “A alimentação, o vestuário e modo de viver das duas nações era muito diferente. Um aprendeu com o outro”. 

Mais. O sobrado em que seu Zé I nasceu, hoje abriga o Circolo Italiano Di Taubaté/ Museu da Imigração Italiana, responsável por promover a valorização da cultura italiana. Mais informações sobre o livro: (12) 3686-3340. 

Fonte: O Vale

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Comércio preserva tradição da língua alemã

Logistas de Santa Cruz contam com funcionários que falam alemão o que facilita o atendimento 

Com a implantação da Campanha de Nacionalização no final da década de 1930, a língua alemã perdeu espaço. O conjunto de medidas tomadas durante o governo de Getúlio Vargas teve por objetivo diminuir a influência dos imigrantes estrangeiros no Brasil para forçar a integração à população brasileira, mas acabou resultando em consequências severas ao idioma, com a fragilização da cultura.
Na região de Santa Cruz do Sul, entretanto, a harmonia entre famílias dos descendentes, escolas comunitárias e igreja permitiu que o idioma alemão permanecesse nas relações sociais mesmo anos depois da imigração. Atualmente, a língua alemã continua viva para boa parcela da população, como pode-se observar com mais facilidade no comércio.
A balco-farmacista e técnica de enfermagem Cleonice Ana Hinterholz Roll cresceu em Linha Santa Cruz e, assim como seus oito irmãos, teve o alemão como língua materna. O primeiro contato com o português foi na escola, onde enfrentou algumas dificuldades. “Os professores traduziam para mim, e aos poucos fui aprendendo, e até meus pais”, lembra. 
Funcionária de uma farmácia há 22 anos, Cleonice usa com frequência ambos os idiomas. Segundo ela, o movimento de falantes da língua alemã é intenso. “Esses dias atendi uma senhora que se esforçava para pedir algo em português, e quando falei alemão ela se soltou e acabou comprando outros itens”, conta. 
Assim como muitos clientes, quando sai de trás do balcão Cleonice sente-se mais à vontade com o alemão. Nas lojas onde já conhece as vendedoras, ela não pensa duas vezes. “Peço tudo em alemão, é uma forma de estabelecer um contato mais íntimo e de manter viva a cultura”, acredita.

Fonte: Gazeta do Sul

Leia mais: Idioma é diferencial na hora da contratação

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Imigração ucraniana no Paraná completa 117 anos

A chegada dos primeiros ucranianos no Brasil foi em 1895, eles foram responsáveis por muitas mudanças no estado do Paraná. A estimativa é de que a comunidade ucraniana no Brasil some mais de 500 mil descendentes.



Fonte: EBC